A Mediadora
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
"Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia.".
E quando eu pensava que já havia visto de tudo sobre "romances sobrenaturais", foi aí que me enganei. Não que eu vá comparar A Mediadora com Crepúsculo (mesmo porque eu adorei essa série da Meg). Mas, o que eu quero dizer é esses livros possuem praticamente a mesma essência.
Resolvi aproveitar minhas tão sonhadas e queridas férias para poder ler essa série que eu queria havia MUITO tempo. Só ouvia elogios de todas as partes e, por ser Meg Cabot, deveria ser extraordinária se formos seguir a linha de raciocínio sobre a série Princesa.
A Mediadora vai nos mostrar Suzannah, uma menina metida a durona que é mediadora, ou seja, ela é aquela que ajuda os mortos a seguirem em frente e descansarem em paz, ao invés deles ficarem aqui nesse mundo, vagando e assombrando outras pessoas. Só que ela é bem esquentadinha e qualquer simples motivo é a razão pra ela meter um soco nas fuças de um fantasma. Ah é, ela por ser mediadora, além de ver e conversar, pode tocá-los. Até aí a história seguiu morna.
Na minha cabeça, Suzannah era uma menina simples, mas Meg a mostra como uma garota mimadinha que adora roupas de grife e faz de tudo para chamar a atenção de garotos. Esforços em vão, já que parece que nenhum liga pra ela, e como ressalta várias vezes, ela não é feia, tem um corpo bem curvilíneo, é loira com olhos verdes. Ok, seguindo...
Sua mãe casou-se pela segunda vez e de Nova York, ela teve que se mudar para o norte da Califórnia, numa cidade chamada Carmel, um verdadeiro "paraíso tropical", mas deixando para trás uma vida inteira, sua melhor amiga e claro, vários shoppings e liquidações. Suzannah agora possuía três meio-irmãos, os quais ela apelidou de Dunga, Soneca e Mestre bem carinhosamente. Brad, ou Dunga, começa a implicar com Suze desde o primeiro momento dela naquela nova casa. David, ou Mestre, é o que ela vai criar mais simpatia e Jack, ou Soneca, tem "pouco" destaque na história já que, segundo Suzannah, ele passa uma grande parte do dia dormindo. Como se não bastasse ter que aturar esses três novos irmãos, ela se depara com um fantasma do século XVIII no seu quarto, Jesse; aquele quarto foi o local de seu assassinato naquele tempo e, ele não abre a boca por nada para falar como aconteceu e quem o fez.
Basicamente esse é o resumo da história, a partir daí se eu me aprofundar, começarei a soltar muitos spoilers. Mas bem, nem preciso dizer que Jesse será par romântico de Suzannah, e que será uma história de amor inusitada, né?
Meg Cabot fez uma história de amor, mas também, não focou somente nisso. Ela conseguiu juntar vários fatos e interligá-los de uma maneira boa. Suzannah tem uma personalidade forte: ao mesmo tempo que ela é comunicativa e simpática, ela é bem durona e tem uma especialidade em se meter em encrencas (e das grandes!), mas ainda possui um jeito de menina romântica e sonhadora, acreditando no verdadeiro amor. E Jesse... é aquele tipo de personagem o qual a Meg capricha MESMO e faz com que todas as garotas sonhem em encontrar alguém assim, exatamente a mesma coisa que ela fez com Michael Moscovitz, na série Princesa.
Bom, a minha crítica maior é quanto a Suzannah "bate na mesma tecla" em TODOS os 6 livros. Eu sei que é uma série, mas nem por isso precisamos cair na monotonia, né, gente? Aliás, tem uma critica maior ainda: eu não lembro exatamente em que livro foi, mas, uma explicação que tava num livro, apareceu xerocada num outro. Eu não sou muito fã de quando os autores retomam fatos simples e ficam 3 capítulos explicando a mesma coisa em TODOS os livros (isso aconteceu em quase todos). E, também acho que o livro poderia ter mais suspense/terror, com um enredo mais complexo e misterioso. E que a protagonista fosse menos arrogante.
Mas, de uma maneira geral, gostei bastante da série e da desenvoltura dos personagens. Tanto que li 3 livros por semana, e acabei ela bem rápido em comparações com outras. Os livros possuem uma linguagem bem fácil, menos de 300 páginas, e as folhas amareladas ajudaram muito. Porém, pra mim e fazendo uma comparação com o estilo da autora, a série Princesa é ainda a minha preferida. ;P
PS: As capas antigas ainda são as melhores e têm bem mais a ver com a história do que essas novas.
PS: As capas antigas ainda são as melhores e têm bem mais a ver com a história do que essas novas.
Classificação: ★★★★
Faz muito tempo que li essa série,então lembro pouco da história.
ResponderExcluirEu gostei muito,uma das minhas séries preferidas,mas concordo com tudo o que vc disse.Os livros são bem repetitivos,sem muito suspense, e o par romântico mais do que previsível.Na verdade,achei que todos os pares romanticos da Meg são previsiveis ( os que eu li ) e isso não me fez gostar menos dos livros,pelo contrário,amo todos.
Fiquei completamente apaixonada pelo Jesse ! Desejava um pra mim toda vez que ele falava "Mi Hermosa " hahah
Eu sou bem em dúvida entre as capas,e como li em ebook não tenho nenhuma delas :(
beijos :D