28 de junho de 2011

O diario de uma otaria - capitulo 16

22 de novembro de 2010

Eu estava sentada, num lugar que quase ninguém parecia, sozinha, olhando o sol se pôr. Abraçada aos meus joelhos, e pensando. Pensando. Pensando. Pensando na minha vida, no que eu tinha feito, nas decisões que tinha tomado, parecia que algumas foram tão erradas, mas outras, pareciam tão certas. Me arrependendo tanto de certas coisas que poderiam ser evitadas. Olhando do alto, o movimento de carros, na marginal. Pensei em mudanças. Pensei em tudo o que falaram pra mim. Pensei em quantas vezes as pessoas me magoaram, e quantas vezes as mesmas pessoas continuam a me magoar. Parecem que sentem prazer em fazer isso,  parece que elas querem se sair sempre em primeiro, que humilhando, elas se fortalecem. Havia uma brisa leve, que me fazia arrepiar e me encolher abraçando ainda mais forte meus joelhos. Gustavo me contou que Daniel, frequentemente falava mal de mim. Eu claro, não me importava, até o momento em que ele tocou em um ponto fraco. É fácil as pessoas te criticarem, falarem mal do seu gosto musical, do que você escreve, mas... elas não sabem o porquê, de às vezes você fazer isso. A maioria das pessoas, te conhecem superficialmente, o básico. Já idealizei tanto minha vida, já pensei em ir pra Londres e conhecer os caras da banda que eu curto. Já pensei em sair correndo, deixar tudo para trás,pois meu já estava cansada do tempo dessa cidade, já estava cansada dos mesmo pores-do-sol, já pensei em ir pra Orlando, e começar uma vida lá, onde ninguém me conhecia, já quis largar mão de tudo, desistir. Mas nunca, nunca, desisti. E graças à isso, acabei sempre sendo recompensada. Faço a faculdade que quero, tenho o Luke, que é um companheiro maravilhoso, tenho meus pais que, apesar das diferenças, não trocaria por nada, minha irmã que apesar da diferença de idade, a gente se dá bem, tenho outras pessoas ao meu redor, que ao contrário das "odiadoras", querem somente o meu bem. E eu agradeço por elas. Por ter elas. Por elas me amarem do jeito que sou. Se eu ouço McFLY, e tenho um blog que escrevo histórias, qual é o problema? Isso não é sinal de maturidade. Você não deve, nem pode julgar alguém por gostos ou algo que ela faz por lazer. Elas não carregam o seu fardo para falarem que sua vida é idealizada. Que você é "menininha McFLY e que deveria parar de ser idiota e escrever coisas no blog". Sempre sonhei em ser jornalista, e quem sabe um dia, ter um livro. Eu amo escrever. Amo. Acredito que as pessoas deveriam olhar mais pra dentro de si, ao invés de de saírem falando mal de terceiros. 
Meu olhar estava longe. Ri sozinha ao perceber que isso não importava, que sua opinião de merda não faria mesmo a diferença na minha vida. Você já é passado. Um falso e ridículo, que vive pensando que a vida deve ser do jeito que você quer. Não sou uma marionete, você não controla meus pensamentos e minhas vontades, na verdade, você não pode querer controlar a vida de ninguém, já que você não sabe nem controlar a sua. E de pessoas como você, eu tenho nojo. Nojo. 
Na verdade, eu precisava mesmo precisava era refletir e saber aonde eu estava tão errada de fazer isso. O melhor de tudo, era Daniel vir falando que era meu amigo e agindo como se não soubesse de nada. Falsidade. Por que algumas pessoas simplesmente são seguem sua vida  e me deixa em paz? Levantei, depois de um tempo... Batia na minha calça, afim de tirar a poeira, e segui meu caminho. Não preciso de gente assim na minha vida para continuar. Elas só sabem o meu nome, e não conhecem a minha essência.

- continua -

2 comentários:

  1. Nossa é verdade.. como tem gente que crítica sem saber.. sem conhecer..
    é incrível como o ser humano pode se estragar sozinho não é verdade...
    parabéns pelo blog! adoro sua maneira de escrever..muito sucesso pra vc!

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  2. bom post, tirando a parte do mc fly mais nda contra que gosta!
    literalment e as pessoas deveriam olhar para si e rever o que fazem

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