Classificação: ★★★★★ |
Posso dizer que O Diário de Bridget Jones não foi nada surpreendente, segue aquele estilo de chick-lit. Uma mulher que tem problemas na vida amorosa e não consegue arranjar um namorado decente, que está preocupada com a idade e está infeliz com seu emprego. A mulher, no caso, Bridget, é engraçada, preocupada com seu peso (ela controla as calorias e se pesa diariamente) e com a quantidade de bebida alcoólica que ingere e adora sexo. Também é apaixonada por Daniel, o seu chefe e, com isso, faz de tudo para chamar a atenção dele, mesmo odiando seu emprego e chegando quase todos os dias atrasada. Mas, como todos bem sabem, a protagonista de um livro chick-lit sempre tem uma mãe que faz um papel super importante e cômico, o que não é diferente com Bridget. Sua mãe faz o papel essencial para a trama toda: é uma mulher de meia idade, cansada da vida de casada, buscando novos horizontes (ou melhor, novos parceiros para ter relações sexuais). Sua mãe é desinibida, cara de pau e consegue tudo o que quer... literalmente, já que com sua lábia ela até arranja um bico num canal de TV!
Mas, além de tudo isso, a família de Bridget sempre a critica por estar solteirona e na casa dos trinta e poucos (o livro não cita a exata idade dela) e claro, sempre tem aquela tia casamenteira que quer empurrá-la para um conhecido: Mark Darcy, um advogado cheio da grana, que Bridget nem sequer sonha em ficar no mesmo cômodo que ele. Mas, talvez, ele não seja tão ruim assim, né? E, talvez, Daniel não seja lá aquelas maravilhas em que ele demonstra ser no trabalho e o que ela idealizou...
Bridget na casa dos trinta, vai abrir seu diário para nós, durante um ano inteirinho, e nos mostrar que idade não quer dizer nada sobre aprender com os erros, já que a vida pode nos surpreender, e nem a mais experiente das mulheres vai escapar de cometer alguns deslizes...
Como eu falei, o livro segue naquela linha natural e tênue de todo bom e velho chik-lit. Um livro leve, engraçado, de leitura rápida. Eu sempre me identifico com eles, dependendo das situações que são tratadas. No caso, toda mulher já sofreu por um amor e já pensou que fosse o fim, mas claro, não é. Gosto da maneira que esses livros nos envolvem com a história, com o cotidiano da personagem e o nosso cotidiano. Simplesmente demais. ♡