Coincidentemente, essa semana li um texto do Walcyr Carrasco o qual ele discorreu sobre um tema que sempre gera polêmica. Ser gorda, e daí?
Disse que foi coincidência, pois nessa semana que passou, numa livraria que tem dentro da minha faculdade, fui "maltratada" pela atendente; era de manhãzinha, e fui perguntar para ela se havia um moletom da universidade. Ela me olhou da cabeça os pés e disse (procurando a contragosto, só para dizer que atendeu) que não havia moletom para o meu TIPO e que não iria chegar mais. Olhei para ela, meio incrédula pelo o que tinha acabado de ouvir e falei "pois é, que pena, né, uso G ou GG, mesmo".
Por uma experiência de 3 anos naquele lugar, eles sempre recebem mercadorias e, provavelmente, no mês que vem pode até ter a numeração, mas pelo descaso da "querida" atendente, prefiro passar longe de lá.
O caso é o seguinte, esse preconceito com as pessoas gordas é tão absurdo como contra as pessoas negras. Ir numa loja e ser olhada "torto" ou ir numa lanchonete e as pessoas ficarem encarando, ou até ouvir falarem "nossa, já tá gorda, e tá comendo porcaria". Eu adoro fast-food, e nem quando eu tinha emagrecido um pouco mais, eu parei de comer. E sempre vou comer quando tiver vontade. E vou comprar e usar roupas que quero.
A mídia impõe um certo padrão de beleza (o mais novo é o da tal barriga negativa), e isso faz com várias mulheres se sintam mal por não conseguirem esse objetivo midiático, o que é extremamente patético, na minha opinião. Acho que o que vale é ser feliz e saudável, mas poder comer um chocolate de vez em quando, comer um McDonalds e tomar uma Coca-Cola no meio da tarde.
Tinha uma época que usar calça 44, sutiã 54 e blusa GG, me incomodavam pra caramba, mas, como eu já disse lá em cima, eu sempre fui do padrão criança-cheinha, menina-gordinha. Quando era menor, as pessoas colocaram apelido em mim de bolinha de queijo, de brigadeiro, entre outras comidas (deliciosas, por sinal), mas também, já chegaram a me ofender de maneira bruta e me machucaram muito. Eu era gordinha, cheia de espinhas e com aparelhos horrorosos nos dentes. Isso, hoje, é considerado bullying, certo? Mas só ajudou a ser quem eu sou, hoje; e, com quase 21 anos, sou gordinha assumida (por mais academia e dieta que eu faça, nunca vou fazer o estilo magro. Está na genética, minha gente, é a vida). Claro que tem dias que odeio meu corpo, e já pensei em milhares de soluções (também tenho meus dias de revolta).
Mas, por quê não xinguei a mulher? Porque, diferente dela, eu não a julguei pela aparência, estilo ou peso; segui educada. Azar o dela se ela acha que o padrão de magreza é o que rege no mundo.
Tinha uma época que usar calça 44, sutiã 54 e blusa GG, me incomodavam pra caramba, mas, como eu já disse lá em cima, eu sempre fui do padrão criança-cheinha, menina-gordinha. Quando era menor, as pessoas colocaram apelido em mim de bolinha de queijo, de brigadeiro, entre outras comidas (deliciosas, por sinal), mas também, já chegaram a me ofender de maneira bruta e me machucaram muito. Eu era gordinha, cheia de espinhas e com aparelhos horrorosos nos dentes. Isso, hoje, é considerado bullying, certo? Mas só ajudou a ser quem eu sou, hoje; e, com quase 21 anos, sou gordinha assumida (por mais academia e dieta que eu faça, nunca vou fazer o estilo magro. Está na genética, minha gente, é a vida). Claro que tem dias que odeio meu corpo, e já pensei em milhares de soluções (também tenho meus dias de revolta).
Mas, por quê não xinguei a mulher? Porque, diferente dela, eu não a julguei pela aparência, estilo ou peso; segui educada. Azar o dela se ela acha que o padrão de magreza é o que rege no mundo.
E o tamanho da sua calça, blusa ou sutiã, não importam. O que importa mesmo é o jeito que você é, e seu intelecto; tenho certeza que muita gente não vai gostar deste texto, assim como julgam as pessoas gordas, quando não as aceitam em empregos, estágios pelo motivo peso, mas pode ter certeza, que, às vezes, você pode ser melhor que muita gente. E o primeiro passo para provar isso é se amar, o segundo é não ligar para opiniões de terceiros, e aí, as coisas acontecem naturalmente, porque tamanho não importa. ;)
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Prazer, eu =) |
Você é gostosa. Sem mais.
ResponderExcluirPois e, e com tudo isso, ainda acabamos tendo o sentimento -terrível- de que a culpa pelas pessoas nos tratarem mal e nossa, sou gorda, mais não ligo pro que pensam, não acho que eu não deveria comer o que eu quero ou vestir o que as pessoas acham adequado, gosto muito mesmo de mim.. e vc e muuuuuuuuuuito linda menina... deleta aquele ser amebado da sua historia, pessoas assim não devem ser levadas em consideração.
ResponderExcluirPelo fato de ter textos absurdos para ler, entro no seu blog quando dá, infelizmente. :(
ResponderExcluirMas quando eu consigo ler me deparo com coisas incríveis, podendo assim ver que realmente o "bullying" que você sofria (e eu também rs) quando nos conhecemos serviu de inspiração para essa "coisa" que você fez com a vida.
Não sei se você vai entender o que eu quis dizer, enfim, parabéns.
Adoro tudo aqui.
Beijos