9 de agosto de 2011

Resenha: O Apanhador no Campo de Centeio - J. D. Salinger

Bom dia, gente!
Pois é, mais uma semana e uma resenha. Como disse, traria um livro diferente :D 
"O Apanhador no Campo de Centeio" (The Cather in the Rye), de J. D. Salinger.
Publicado inicialmente em formato de revista, entre 1945-1946, nos Estados Unidos, foi posteriormente editado no formato de livro em 1951. Originalmente publicado para adultos, desde então se tornou popular entre jovens leitores por lidar com temas tipicamente adolescentes como confusão, angústia, alienação, linguagem e rebelião. Tem sido frenquentemente censurado nos Estados Unidos e em outros países pelo uso liberal de palavras de baixo calão e retrato de sexualidade e dilemas adolescentes. Também lida com questões complexas de identidade, pertencimento, conexão e alienação.


"O livro narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, um jovem de dezessete anos vindo de uma família abastada de Nova Iorque. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, o Colégio Pencey, volta para casa mais cedo no inverno, depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso da escola.
No regresso para casa, decide fazer um périplo, adiando assim o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassando sua peculiar visão de mundo e tentando definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si, como um professor, uma antiga namorada, sua irmãzinha, e, junto a eles, tenta explicar e inclusive entender a confusão que passa pela sua cabeça.
Depois de ser expulso da escola por seu mau desempenho acadêmico, Holden arruma suas coisas e deixa a escola no meio da noite, depois de um embate físico com seu colega de quarto, Ward Stradlater. Ele pega um trem para a cidade de Nova Iorque, mas ainda não quer voltar para sua família, instalando-se, ao invés disso, no decadente Hotel Edmont.
Holden passa o total de três dias na cidade, e seu tempo é largamente caracterizado por grande bebedeira e solidão. Em certo ponto ele acaba em um museu, no qual ele contrasta sua vida com a dos esquimós nas vitrines. De até onde ele se recorda, as estátuas nunca mudaram. Tais preocupações podem ter se originado em grande parte devido à morte de seu irmão, Allie. Eventualmente, ele foge para o apartamento de seus pais enquanto estes estão fora para visitar sua irmã mais nova, Phoebe, que é a única pessoa com a qual Holden parecer ser capaz de se comunicar. Phoebe vê seu irmão como um herói, e ela é ingenuamente desconhecedora de que a visão de Holden dela é praticamente a mesma. Holden compartilha uma fantasia na qual ele pensa: ele se vê como o único guardião de inúmeras crianças correndo e brincando em um vasto campo de centeio na beira de um precipício. Seu trabalho é pegar as crianças se elas vagarem perto da beira – ele é o “apanhador no campo de centeio”. Por causa dessa má interpretação, Holden acredita que ser um “apanhador no campo de centeio” significa salvar as crianças contra a perda de sua inocência.
Depois de deixar o apartamento dos pais, Holden visita seu professor, que lhe dá conselhos e oferece um lugar para dormir.
Depois de partir da casa do professor, Holden toma a decisão de seguir para o oeste, e quando ele menciona este plano para sua irmãzinha, ela decide que quer ir com ele. Holden se recusa a decisão dela, o que chateia Phoebe; então Holden a faz um favor e decide não mais ir embora. Holden tenta reverter o humor dela levando-a para o zoológico do Central Park. Ele percebe seu erro enquanto ela anda no carrossel que fica dentro do zoológico. Enquanto assistia Phoebe, Holden percebe que ele não pode ser o "apanhador no campo de centeio" e que ele, sim, precisa de ajuda. 
Na conclusão, Holden não menciona o presente, se achando um inconsequente. As últimas palavras do romance são "Nunca conte nada a ninguém. Se você o fizer, começará a sentir falta de todos".


Faz muuuuuuuuuuuuuuuuuito tempo que li e reli esse livro, então tive que pegar um pequeno resumo na internet (o que vocês leram acima). Se não me engano, esse livro foi um dos primeiros da minha coleção, e por ser fã de Green Day, já ouvi falar desse livro - Billie Joe fez uma música baseada no livro, "Who Wrote Holden Caulfield?", do álbum Kerplunk!. Por causa da música, e por indicações de uma amiga, na época, procurei o livro e li. A leitura, por se tratar de dramas adolescentes, rebeldia e afins, pode chegar a ser cansativa, com repetições de palavras, uso de palavrões e etc. É um livro triste, e quase sem nenhum otimismo. Pra quem gosta de ler coisas diversas, eu recomendo, é interessante.

Beijo, e até a próxima!

Um comentário:

  1. Já tinha visto esse título em algum lugar, mas não sabia que o livro tratava desse tipo de coisa...a história parece ser boa, mas não estou no clima pra esse tipo de tema agora!

    bjus

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