Sangue Quente
Autor: Isaac Marion
Editora: Leya
Páginas: 256
Ano: 2011
Classificação: ★★
"R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos. Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa."
Sangue Quente vai narrar, em primeira pessoa, a história de R, o zumbi. Ele vive em um aeroporto abandonado com milhares de outros zumbis, desde que o mundo entrou em colapso e a praga espalhou. No começo, o único pensamento que eles tinham eram comer, matar e deliciar-se de um cérebro humano, porque, segundo R, nada melhor que um cérebro para saciar todas as vontades; a melhor parte.
Enfim, em um dia de caçada, depois de quase uma matança total, R encontra Julie, uma menina loira, magra e baixinha, sonhadora mas rebelde. O único desejo de R, a partir do momento em que a encontra, é protegê-la e mantê-la segura, e para tanto ele começar a mudar, algo em seu organismo passa a ser diferente. Será que ele encontrou a salvação de sua alma?
Esse livro foi um pouco difícil de digerir. Em primeiro lugar, não sou muito fã de histórias de zumbis, e depois de ter lido vários comentários negativos, minha vontade de ler era mínima. Mas, resolvi dar uma chance. O que achei mais difícil de acreditar foi a tal mudança que uma humana ocasionou num zumbi ou , então, em toda a humanidade utópica que o autor criou. Eu sei que se trata de um livro de fantasia, mas mesmo assim, o livro deixa algo a desejar. Não sei se foi por causa da narração em primeira pessoa, a qual o R. age e pensa como um humano normal, mas acredito que se toda a história fosse contada em terceira pessoa, talvez pudesse fluir melhor e pudéssemos, até, comparar com a "realidade", e alguns acontecimentos poderiam ser melhores descritos, sem ficar somente focado na visão de mundo do R.
O ponto que eu achei mais legal no livros, foram as passagens com as frases de músicas dos Beatles e citação do John Lennon.
Deixo com duas estrelinhas, já que a história, ao meu ver tem potencial, mas deveria ser melhor desenvolvida.
PS: Esse foi o livro que deu origem ao filme Meu Namorado é um Zumbi.
Também não gosto de histórias de zumbis,e isso fez com que eu não me interessasse muito pelo livro...
ResponderExcluirAchei meio nada a ver o titulo original do livro em relação ao do filme.Acho que o do livro passa uma ideia de um livro mais sério,ja o do filme da ideia de uma historia chatinha adolescente (?) Seilá,só acho haha
beijos