25 de setembro de 2012

Resenha: Linhas, Sophia Bennett

Linhas
Autora: Sophia Bennett
Editora: Intrínseca
Páginas: 248


A paixão da Nonie é a moda. Edie quer salvar o mundo. Janie ganhou um papel num filme de Hollywood. Certo dia, três melhores amigas conhecem Crow, uma garota refugiada da guerra civil em Uganda, que se veste com tutu e asas de fada e desenha vestidos fantásticos - é quando têm a chance de realizar algo realmente grandioso e, com isso, tornar todos os seus sonhos realidade.



Nonie, a narradora do livro e protagonista, tem 14 anos, é filha de uma ex-modelo, tem um gosto excêntrico pra roupas e seu sonho é trabalhar com moda.
Ela possui duas melhores amigas: Edie, a certinha, politicamente correta e Jenny, que acabou de filmar um novo sucesso de Hollywood, porém é um erro ambulante no tapete vermelho.
Edie ajuda uma menina chamada Crow em suas aulas de leitura. Ela, Crow, é africana, tem 12 anos, não sabe ler praticamente nada, possui notas horríveis, sofre bullying das outras meninas no colégio, mas não larga seu caderno de desenho, seu tutu e suas asas de fadas.
Nonie começa a se interessar por Crow: além de uma ótima desenhista, ela costura, faz peças lindas e, também, tem uma história de vida muito interessante. História essa, que vai movimentar toda a trama do livro e fazer com que Crow (e Nonie) consigam crescer e amadurecer no momento que passar a integrar no mundo da moda;
Achei interessante o fato da autora abordar as Crianças Invisíveis de uma maneira bem leve nesse livro. É um assunto sério (lembro das minhas aulas de geografia) e, nesse livro foi tratado como um conto de fadas, mais ou menos como a Cinderela e sua ascendência. O livro aborda pontos interessantes da adolescência, mas de uma maneira sutil também: Nonie é criticada pelo seu estilo. E, é na adolescência que passamos a definir o que gostamos e queremos ser. Nisso, Nonie sofre com as críticas, com sua mãe pouco ausente. Sofre de inveja de Crow em algumas partes, ciúmes, mas tem um pensamento fiel às adolescentes de 14 anos. Em partes, achei o livro bem cansativo, já que dá a impressão de você ler um monte e a história não mudar quase nada, de não sair do lugar. 
É um livro curtinho, levinho e divertido. Lembra um pouco O Diário da Princesa, sim, principalmente quando a avó de Nonie e seu gosto requintado para tudo. A capa é linda e, ao final, ele conseguiu me conquistar e me fez perceber que de certos sonhos, não podemos desistir tão fácil. :)


Sobre a Autora:
Priscila Guerra
Priscila. 20 anos. Mora em São Carlos - SP. Estudante de Linguística na UFScar. Fã de Green Day e McFly. Chata, impulsiva, neurótica, alegre, boba, feliz, criativa, desligada, teimosa, ciumenta. Blogueira, aspirante à escritora. Devoradora de livros. Colecionadora de CDs, All Star, lapiseiras.

3 comentários:

  1. O meu livro ainda tá mofando na estante.... sabe Deus quando eu vou ler.
    Que bom que no fim das contas você caiu nas graças de "Linhas", eu li em um outro post que você não estava gostando muito. Eu não fazia idéia de que lembrava um pouco O Diário da Princesa (não que faça diferença, pois eu não também! ahahha).

    Beijos!

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  2. Parece aqueles livros de "tarde" que lemos de uma vez! :)
    Bjinsssssssss

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  3. Ah, que fofo..

    Sou doida com ele, e acho a capa dele maravilhosa! =D

    Parabéns pela resenha!

    http://2bookgirls.blogspot.com.br/

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