28 de maio de 2011

Dilemas #2

Outro grande dilema de mulher, acredito eu, seja o cabelo. 
Convenhamos, NUNCA estamos de bem com ele. Liso, crespo, ondulado, vermelho, loiro, castanho, curto, comprido, megacurto, megacomprido, chapinha, secador, baby-liss... nunca sabemos o que fazer, como deixar e que cor queremos. 
O dilema começa de manhã, logo quando você acorda... o cabelo tá aquela merda. Armado, emaranhado. Particularmente, eu tenho um certo problema, já que tem dias que nem com chapinha eu ACHO que meu cabelo fica bom, então o que me resta é aquele velho e conhecido amigo, o rabo-de cavalo. E, é nesses momentos, que você se olha no espelho e pensa que tem que mudar algo. Além do dilema da academia, você acha que seu cabelo está uma droga. Cogita em mudar a cor, "hum, que tal um vermelho? Não... acho que vou descolorir... ah não, vou fazer californianas... Foda-se vou fazer mechas azuis, e cortar bem curtinho."
Aí você marca com seu querido cabeleireiro... ou então, como eu, muda de cabeleireiro assim como muda de roupa... mas enfim, você marca e fica toda ansiosa. Você vai começar uma mudança, mesmo que seja bem pouco, mas será uma mudança; cria expectativas, pensa que ficará até mais atraente.
E quando chega o referido dia, na referida hora, e você vê o cabeleireiro com a tesoura e com cara de maníaco do cabelo e começa a ler o pensamento dele 'vou te deixar careca', começa a tremer, suar frio e quando você está quaseeeeee desistindo, você lembra de toda a mudança e do bem que ela te proporcionará. Manda o cabeleireiro não ter dó e passar a tesoura. Seu cabelo, que estava quase na bunda, fica acima dos ombros, num corte totalmente repicado e com uma franja. No começo, até dá uma dor no coração quando você vê pedaços enormes das madeixas caindo... mas depois você se costuma com a sensação. 
Depois de escovado, e de ter deixado metade de seu salário/mesada e afins lá, pisa pra fora do salão se sentindo a diva. Mas... uma semana depois, você vai acordar numa segunda-feira, se odeiando, xingando meio mundo, seu cabelo vai estar em pé e aí vai desejar mudar de novo, só que agora, você tem que conviver todos os dias com seu cabelo super curto, todos os dias, armado, até que ele cresça e você possa mudar de novo. Eita, ciclo vicioso.

N/A: A autora adora cabelos curtos, e convive com esse dilema a vida toda.

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