Ela é assim: insegura, medrosa. Tão medrosa, que aquela dor, só de pensar na perda, vem tão forte e arrebatadora, que parece que seu peito irá explodir. Ela, sonhadora, sonhou que teria o mundo inteiro para si. Sonhou com o encontro com seus ídolos. Sonhou com uma vida bem sucedida, sem muitos obstáculos.
Ela, chorona. Chora de alegria, de saudades, de dor, de medo, de insegurança, de raiva e de injustiça. Chora por ouvirem falar nas entrelinhas que ela não é capaz de realizar seus sonhos e vontades. E mais uma leva de lágrimas vem, quando ela pensa que irá calar a boca de cada um, provando o contrário.
Ela, que não está numa fase muito boa, que, depois de se sentir incapaz por ouvir falarem de si, se sente um fracasso, mas mesmo assim, continua, pois existe alguém que acredita nela. Alguém para lhe ajudar, para lhe segurar e dizer que tudo irá ficar bem. Alguém que confia nela.
Ela, ambiciosa. Ela, saudosa do passado. Ela, confiante num futuro incerto, esperando sempre o melhor.
Ela, sorrisos quando o vê. Ela, com saudade quando o tempo parece não passar. Mas ele passa, voa, nos consome, engole.
Ela, um amor não correspondido, um coração partido e, agora, curado, salvo. Ele, tão errado mas tão certo ao mesmo tempo.
Ela, que hoje olha para a tela do tão querido computador e espera que ele apareça. Porque, tudo começou ali. Ela, ansiosa pelos finais de semana; anseia beijos, abraços, mordidas, sorrisos, carinhos e palavras. Que sonha em não acordar desse sonho, se isso for realmente um.
Ela, que descobriu que com o tempo tudo vem. Que com calma e muita paciência tudo acaba entrando nos eixos. E, descobriu, que caso um dia e separe dele, será uma falta e tanta em sua vida. Uma lacuna. Um pedaço de si perdido.
(Priscila Guerra)
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Muito lindo ^^
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